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QUÉ SE PASA, CHE?
(1983)
 

De Carlos Carvalho

Direção: Isnard Azevedo

Elenco:

Ademir Rosa

César Refosco

José Pio Mattos Borges

Marjorie Costa

Piero Falci

Tânia Kuhnen

Atores Convidados:

Roberto Kessler e Waldir Brazil

 

 

Qué se Pasa CHE? é um texto moderno, representante fiel dos pensamentos e preocupações vividas pelo grupo em 1983. Através da encenação, o Grupo apresenta um enfoque contemporâneo das questões sociais, morais e econômicas que envolvem as relações da América Latina e o Capitalismo Americano.

 

O Grupo apresenta um espetáculo através da proposta cênica desenvolvida em 13 quadros, trabalhando uma linguagem visual numa concepção de tipos e não de personagens. 

 

Buscando identidade cultural, o grupo insere no espetáculo elementos do folclore catarinense, a exemplo do Boi-de-mamão.

 

Para a reflexão a respeito das relações entre Capitalismo Americano e a América Latina, o público é convidado a observar a história através dos olhos de dois palhaços, San e Poveréu, que acompanham de perto a revolução cubana a partir da caminhada de Che Guevara desde a Argentina até sua morte, na Bolívia. 

O resultado é uma viagem circense pela memória, com um visual que estabelece ligações entre o humor e o real. 

 

SOBRE ESPAÇO CÊNICO

O espetáculo Que se Pasa CHÊ?  foi apresentado no palco do Teatro Álvaro de Carvalho, utilizando-se de toda a sua potencialidade cênica como palco italiano.

Foi propositadamente uma experiência conceituada para uma visão frontal, com cortina fechada, jogos de iluminação e planos de representação diversificados dentro de uma grande caixa preta, sem nenhum recurso cenográfico fixo.

Todo o espetáculo seguia uma linha circense apoiada em elementos cênicos, reforçando a composição de tipos e quadros sequenciados indicados pela direção.

O texto era todo estruturado em quadros, permitindo uma liberdade de criação tanto na composição dos diversos tipos como também na própria ocupação do espaço cênico para uma melhor condução da narrativa proposta.

 

(Texto de Isnard Azevedo em trabalho acadêmico para a disciplina As Concepções do Espaço Cênico, do professor Clovis Garcia – Escola de Comunicação e Arte – ECA, 1990)

 

Design Gráfico Cartaz: Sylvio Mantovani

Troféu Bastidores 1983 - Melhores do Teatro Florianopolitano

Melhor Ator Coadjuvante: Sylvio Mantovani

Melhor Figurino: Isnard Azevedo

Prêmio 45 Anos de Teatro: Waldir Brazil 

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