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ADEMIR ROSA
(1949 - 1997)
 

Biografia

Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), fez pós-graduação/especialização em Teatro-Educação, pela Universidade do Estado (UDESC). Casou-se, em 1976, com Edilma Guimarães da Rosa, que conheceu no interior de Alagoas, em 1974. Foi professor de História na rede estadual de ensino, no Colégio de Aplicação da UFSC e em cursos pré-vestibulares. Também lecionou Sociologia Rural na UFSC.

 

Engajado politicamente, Ademir Rosa foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Florianópolis (1980). Contribuiu muito com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e foi agente de pastoral da Comissão Pastoral da Terra de Santa Catarina (CPT-SC).

Começou a atuar no teatro em 1969, em grupo amador criado junto ao SESI, com a montagem de “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes, com direção de Odília Carreirão Ortiga.

 

Foi fundador do Grupo Armação - e seu primeiro Presidente - e do Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz. Teve também participação ativa no Grupo A e no movimento cinematográfico catarinense.

 

No grupo O Dromedário Loquaz sempre foi dirigido por Isnard Azevedo e participou das seguintes montagens:

 

- “A Importância de Estar de Acordo”, de Bertolt Brecht, em 1981;

- “Nó Cego”, de Carlos Vereza, em 1983;

- “Que se Passa Chê?”, de Carlos Carvalho, em 1984;

- “Curto Circuito”, de Timochenco Wehbi, em 1986.

 

Pelo Grupo A, com direção de Fátima Lima, foram:

- “O Gambá que Não Sabia Sorrir”, de Rubem Alves, em 1994/96;

- “A Saga dos Manés”, de Márlio Silva, em 1995/96;

- “O Trem da História”, de Márlio Silva, em 1996.

Sua participação em cinema deu-se em:

- “Prata Palomares”, direção de André Farias, em 1971;

- “PSW – Uma Crônica Subversiva”, direção de Paulo Halm e Luiz Arnaldo Dias Campos, em 1987;

- “Manhã”, direção de Zeca Nunes Pires e Norberto Depizolatti, em 1989;

- “Desterro”, direção de Eduardo Paredes, em 1993;

- “Alva Paixão”, direção de Maria Emília Azevedo, em 1994;

- “Ritinha”, direção de Antônio Celso dos Santos, em 1995.

 

Sua maior participação cênica foi no Grupo Armação. Integrou, sempre com destaque, as seguintes montagens:

- “Contestado”, de Romário Borelli, com direção de Augusto Sousa, em 1972;

- “Está Lá Fora um Inspetor”, de J. B. Priestley, direção de Jason César, em 1974/75;

- “Caminho de Volta”, de Consuelo de Castro, dirigida por Augusto Sousa, em 1975/76;

- “Clitemnestra Vive”, de Marcos Caroli Resende, novamente sob direção de Augusto Sousa, em 1977/78;

- “Um Grito Parado no Ar”, de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Paulo Roberto Rocha, em 1978/79;

- “Oração para Um Pé de Chinelo”, de Plínio Marcos, dirigida por Nelson Machado, temporada de 1980;

- “O Inspetor Geral”, de Nicolai Gogol, direção de Norton Makowiecky, em 1986;

- “Os Órfãos de Jânio”, de Millôr Fernandes, sob direção de Paulo Roberto Rocha, temporadas de 1988/89/90;

- “PT – 11 Anos”, de Chico Veríssimo, sob sua direção;

- “A Estória”, de sua autoria em produção conjunta com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, com direção de Carmen Fossari.

 

 Autor de cinco peças das quais duas foram montadas pelo Grupo Armação:

- “A Estória”, numa produção conjunta com o Grupo Pesquisa Teatro  Novo,  sob a direção de Carmen Fossari, em 1995, na qual participou como ator; e

- “Os Lobos”, dirigida por Nivaldo Mattos, em 1998.

 

Falecido em 28 de fevereiro de 1997 aos 49 anos, deixou uma história rica no meio teatral catarinense, que veio a justificar a denominação do espaço cênico do Centro Integrado de Cultura com o nome de Teatro Ademir Rosa.  

 

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